quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Descarrego no Banco Central: para exorcizar a influência dos banqueiros, contramão do Brasil da inclusão

Delegação do Pará se preparando para participar da sessão de descarrego no Banco Central. E a audiência pública do correspondente bancário.
Carlos Cordeiro/Carlão, presidente da ContrafCUT: O Banco Central funciona hoje como um verdadeiro sindicato nacional dos bancos. Em vez de se preocupar com a sociedade e com o desenvolvimento econômico e social do país, age única e exclusivamente a serviço do sistema financeiro.

Lavagem da frente do Banco Central do Brasil, com "descarrego", toada de candomblé, batuque,samba no pé e muita animação. Foi com essa criatividade e bom humor que 700 bancários e bancárias de todo o país criticaram, ontem, os braços dados do Banco Central com os banqueiros, a nova feição do correspondente bancário que não amplia o serviço bancário e só aumenta o lucro do setor financeiro, precarizando o trabalho, sem respeito à vida e à segurança de trabalhadores e clientes.

Criticaram também a alta taxa de juros praticada pelo BC, bem na contramão do Brasil que quer crescer e distribuir renda. A coordenação de todo o evento foi da ContrafCUT, com apoio de todos os sindicatos do país, inclusive do Pará, Fetec-Centro Norte e a recepção calorosa, competente e organizada do Seeb-Brasília.

Nas fotos do Arte Bancária, um aperitivo da imensa unidade e energia com que a categoria bancária parte para a campanha nacional 2011 na defesa do emprego decente, compromisso com o Brasil e aumento de direitos.

À tarde, bancários e bancárias de todo o país participaram de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara dos Deputados. Leia clicando aqui e aqui.

Rodrigo, pte do Seeb-Brasília: Temos que fazer o enfrentamento dessa realidade na Campanha Nacional dos Bancários 2011 com vistas à valorização da categoria. Não vamos baixar a cabeça. Vamos lutar pelo emprego decente para todos os trabalhadores do ramo financeiro.

Sindicalistas dão recados na faixa. Tombini vai levar em consideração?
Vagner Freitas, sec. de Finanças da CUT Nacional: Taxa de juros é uma barreira ao crescimento do país e do povo brasileiro. Do jeito que atua, o Bbanco Central desrespeita a linha democrática e popular do governo a que pertence.

Rosalina Amorim, presidenta do Seeb-Pará: nossa campanha servirá, dentre outros itens, para combater a figura do correspondente bancário e os males que têm gerado ao emprego decente.
Jacy Afonso, sec. de Organização da CUT Nacional: o Banco Central deveria estar a serviço do povo brasileiro e do desenvolvimento social. Ou o banco Central não faz parte do governo?
A lavagem da calçada do Banco Central: para exorcizar a influência dos banqueiros, com muita reza, rosas brancas, água de cheiro e batucada. Ritmo bem Brasil.
Juvandia, presidenta do Seeb/SP:O Banco Central é um órgão público que tem defendido os interesses privados do setor financeiro. Um dos setores que mais lucra no país e que por isso mesmo deveria dar exemplo criando empregos, mas que está terceirizando e precarizando o trabalho, e faz isso com ajuda do Banco Central.
Após o almoço, sindicalistas fazem uma pausa antes de seguir para a Câmra dos Deputados.
Qualquer beirada de muro servia como assento na hora de comer a galinhada: galinha desfiada com arroz.
Três janelinhas do BC se abriram e,delas, várias cabecinhas olhavam com atenção a sessão do descarrego.
Abelha, à esquerda, diretor de Política Sindical da ContrafCUT: o recado do Seeb-BH

Avelino, pte da FETEC-CN tendo ao lado Miguel Pereira, Carlão e Cleiton, tesoureiro da Fetec-CN: combateremos o bom combate até que o Banco Central respeite o Brasil e seu povo.
Marcel Barros, secretário geral da ContrafCUT: junto com a batucada.
Pai e filhas de santo, sindicalistas em frente ao BC: todas as vozes unidas em favor da classe trabalhadora!
De norte a sul, o recado a Tombini é um só: quem legisla é o legislativo.
Sindicalistas cariocas presentes ao ato de cidadania.
Frazão, à esquerda, diretor do Seeb-Pará, unidoà delegação do Pará.
Jair, da Fenae (à esquerda) num clique para o Arte Bancária, com Rômulo Weyl, Rosalina e Avelino.

O time de Campo Grande, Sindicato da Fetec-CN
Parte da delegação do Pará com Juvândia (ao centro) presidenta do Seeb-SP, na chegada a Brasília.
Marco Aurélio (BASA) chegando ontem de manhã no aeroporto em Brasília e já encontrando a banca da Marcha das Margaridas.

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