...agora, clique nesta imagem de duas notas, publicadas no domingo 15, no mesmo jornal Diário do Pará.
Leu?
Nas notas de domingo, a coluna do Diário do Pará diz que há forte corrente no governo {Jatene} defendendo a venda do Banpará, um dos raros bancos estaduais que sobreviveu à metralhadora giratória de FHC, responsável por eliminar do mapa do sistema financeiro 24 dos 27 bancos estaduais. E diz mais a coluna que o preço do Banpará ficaria entre R$ 800 a R$ 900 milhões.
Na segunda-feira 16, o jornal nada disse sobre o assunto que mereceu chamada de capa no domingo e duas notas na principal coluna, que é o Repórter Diário. O presidente do Banpará assina um comunicado ao funcionalismo do Banco, desmentindo a nota de domingo e o teor do comunicado é mais ou menos as três notas publicadas no Repórter Diário e no site do governo tucano.
Abanador de fogareiro - Para o Arte Bancária o comunicado do Banpará e sua reprise no site do governo e no jornal Diário do Pará, ao invés de tranquilizar o funcionalismo do banco, o movimento sindical bancário e a sociedade paraense, apenas confirma que tem abanador de fogareiro assoprando a brasa da venda do Banpará, seja aqui no governo tucano, seja no Banco do Brasil.
Vejamos.
O governo tucano do Pará, ou parte dele - e não a diretoria do Banpará - já manifestou o interesse de venda do Banpará. O Banco do Brasil tem toda a vontade do mundo de crescer seu patrimônio, em especial num momento de feroz concorrência entre bancos públicos e privados. Só como exemplo: em 2011 o Bradesco abriu 1052 novas agências. O BB vai ficar quieto? Não cremos!
É grande o apetite do mercado não só pelo Banpará mas, inclusive, pelo Banco da Amazônia. O Banpará tem a folha de pagamento do governo do Estado, tem uma sólida carteira de consignado e está presente em boa parte do Pará. Já o BASA tem o FNO - Fundo Constitucional do Norte, receita mensal líquida e certa, além de ter a marca de banco da Amazônia, apetitoso ativo.
Adquirir o Banpará e até o mesmo o BASA está na estratégia de negócios do Banco do Brasil. Na contramão dessa estratégia, está a vontade e a capacidade dos paraenses e amazônidas em preservar seus bancos como instrumentos de desenvolvimento e crédito.
É uma boa briga. Vamos a ela!!!
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