terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Venda do Banpará: tem abanador de fogareiro avivando esse braseiro.

Clique na imagem acima com as três notas publicadas na coluna Repórter Diário de hoje, no jornal Diário do Pará....
...agora, clique nesta imagem de duas notas, publicadas no domingo 15, no mesmo jornal Diário do Pará.

Leu?

Nas notas de domingo, a coluna do Diário do Pará diz que há forte corrente no governo {Jatene} defendendo a venda do Banpará, um dos raros bancos estaduais que sobreviveu à metralhadora giratória de FHC, responsável por eliminar do mapa do sistema financeiro 24 dos 27 bancos estaduais. E diz mais a coluna que o preço do Banpará ficaria entre R$ 800 a R$ 900 milhões.

Na segunda-feira 16, o jornal nada disse sobre o assunto que mereceu chamada de capa no domingo e duas notas na principal coluna, que é o Repórter Diário. O presidente do Banpará assina um comunicado ao funcionalismo do Banco, desmentindo a nota de domingo e o teor do comunicado é mais ou menos as três notas publicadas no Repórter Diário e no site do governo tucano.


Abanador de fogareiro - Para o Arte Bancária o comunicado do Banpará e sua reprise no site do governo e no jornal Diário do Pará, ao invés de tranquilizar o funcionalismo do banco, o movimento sindical bancário e a sociedade paraense, apenas confirma que tem abanador de fogareiro assoprando a brasa da venda do Banpará, seja aqui no governo tucano, seja no Banco do Brasil.

Vejamos.

O governo  tucano do Pará, ou parte dele - e não a diretoria do Banpará - já manifestou o interesse de venda do Banpará. O Banco do Brasil tem toda a vontade do mundo de crescer seu patrimônio, em especial num momento de feroz concorrência entre bancos públicos e privados. Só como exemplo: em 2011 o Bradesco abriu 1052 novas agências. O BB vai ficar quieto? Não cremos!

É grande o apetite do mercado não só pelo Banpará mas, inclusive, pelo Banco da Amazônia. O Banpará tem a folha de pagamento do governo do Estado, tem uma sólida carteira de consignado e está presente em boa parte do Pará. Já o BASA tem o FNO - Fundo Constitucional do Norte, receita mensal líquida e certa, além de ter a marca de banco da Amazônia, apetitoso ativo.

Adquirir o Banpará e até o mesmo o BASA está na estratégia de negócios do Banco do Brasil. Na contramão dessa estratégia, está a vontade e a capacidade dos paraenses e amazônidas em preservar seus bancos como instrumentos de desenvolvimento e crédito.

É uma boa briga. Vamos a ela!!!

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