Graças à mobilização do movimento sindical/popular e articulação parlamentar, o projeto de lei do governo foi retirado de pauta, mas voltará em fevereiro e o governo tucano tem votos suficientes para aprovar o hediondo PL 210/2011. A não ser que a resistência sindical e popular barre o projeto.
Diante dessa certeza, o movimento sindical irá às ruas no dia 15/01, domingo, na Praça da República, em Belém, para lançar manifesto e abaixo-assinado contra a privatização, travestida de PPP's. No dia 10, no Sindicato dos Urbanitários, grande plenária contra a privatização.
PPP's no Pará ameaçam Banpará - A luta contra a privatização do Pará (confrome consta no PL 210/2011) é um dos grandes desafios do movimento sindical combativo e partidos de esquerda neste 2012. Do jeito que está desenhado o projeto das PPPs, Parcerias Público-Privadas no Pará, , o governo Jatene mira na privatização de quase a totalidade do setor público do Pará, a começar pelo Banpará, Cosanpa, educação, transportes, sistema prisional. É um imenso desafio para CUT, demais centrais sindicais, movimento estudantil e toda forma d eorganização e resistência à privatização.
Como o governo pode privatizar o Banpará via PPP? No sistema financeiro, a privatização pode ser por atacado (venda do banco) ou em partes (terceirização de áreas). Então, pode ter uma PPP para o call center, para a área de logística e para tudo o que o banco e o governo entenderem como não intrinsicamente bancário. Só como exemplo ruim mas verdadeiro, o Banco da Amazônia terceirizou quase 100% da área de Tecnologia da Informação - a TI,q ue é uma área estratégica.
Então, é orai e vigiai. E vamos nos unir nessa luta que é grandiosa e vai precisar de todo mundo.
Conheça um pouco mais o que são as PPP's lendo aqui.
Ação judicial contra Banpará - No dia 2 (1º dia útil deste ano), o Sindicato dos Bancários do Pará entrou na justiça contra o Banpará para garantir os seguintes itens:
1º) A aplicação do reajuste do percentual concedido pela FENABAN no que for melhor ao concedido pelo BANPARÁ no ACT, com destaque para seus reflexos no PCS;
2º) Reajuste dos tesoureiros: que o presente ponto foi apresentado pelo Banco como proposta, nos dois comunicados encaminhados ao Sindicato, sendo entendido pelas entidades sindicais e pelos trabalhadores que entraria no ACT, considerando a data base, isto é, desde setembro/2011;
3º) Compromisso do Banco de rever e reajustar todas as comissões no prazo da portaria.
E a PLR do BASA - Como até agora o banco da Amazônia ainda não deu sinal de vida para pagar os R$500,00 de PLR que se comprometeu no Tribunal Superior do Trabalho, no ano passado, vai ser acionado judicialmente para cumprir o que prometeu.
Um outro Banco Postal - Dia 2 de janeiro deste ano o Banco do Brasil assumiu o Banco Postal, que estava com o Bradesco desde 2011. O Banco Postal está presente em 5.266 municípios, com 6.192 agências.
A Contraf-CUT exige que o banco Postal sob a coordenação do BB "seja um fator de inclusão bancária, com serviços exercidos por bancários, com assistência financeira aos clientes, com segurança e com proteção ao sigilo bancário. E não no modelo implantado pelo Bradesco, que se pautou pela precarização do trabalho, terceirização e insegurança, na lógica do lucro cada vez maior. Afinal, diz Ademir, da Contraf: "O BB, que vive pregando a responsabilidade socioambiental, tem a oportunidade de oferecer um novo modelo com qualidade de atendimento para a população".
O material da Frente contra a provatização do Pará
Ronaldo, presidente do Sindicato dos Urbanitários, com sindicalistas bancários, na Alepa
O lançamento da Frente contra a Privatização do Pará, na sede dos Urbanitários-PA
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