terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bradesco: pessoas em último lugar

Para os bancos em geral, pessoas nunca estão em primeiro lugar, como reivindicava a ContrafCUT, federações e sindicatos na última campanha nacional.

No Bradesco em geral e particularmente no Bradesco da Rua Domingos Marreiros, em Belém do Pará, pessoas são a última prioridade do banco.

Na agência do Bradesco-Domingos Marreiros faltam cadeiras para o atendimento ao público. Aposentados e pessoas de benefício e grávida que são enviados dos postos do INSS pra lá, ficam horas em pé, enquanto uma única atendente tenta se desdobrar no atendimento. Atendimento que dura, em média, 60 minutos por pessoa. A bancária sequer tem tempo pra ir ao banheiro, ou tomar um copo de água.

Na agência o ar refrigerado está desregulado e excessivo. O aparelho de marcação de senha funciona, mas o tempo de 30 minutos por pessoa é uma deslavada mentira. No caixa, apenas 3 bancários. Um desrespeito do banco que diz em sua propaganda rica e cara que é "presença".

Na agência, usuários e clientes, idosos, deficientes físicos, grávidas, ficam em pé por duas, três horas seguidas. Não tem banheiro para clientes, nem rampa para deficiente, nem a elementar cadeira.Procurado, o gerente geral informou que nada pode fazer sobre o tempo gasto no atendimento, pois faltam funcionários.

Falta muito mais que funcionários: falta respeito à população, às pessoas, aos bancários e bancárias. Falta contratar mais bancários, ter agência com o mínimo de respeito que é cadeira para grávidas, idosos, aposentados e deficientes. Falta compromisso com o Brasil e com seu povo.

Qual é, Bradesco?

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