sábado, 19 de junho de 2010

Saramago, o humanista

Parte do artigo do Castagna Maia sobre Saramago.

O que havia de mais extraordinário em Saramago era o seu comprometimento absoluto com o ser humano. Daí nascia a sua convicção comunista, daí nascia, também, sua negação da divindade. Um extraordinário humanista, sempre apoiando as causas que dizem respeito à dignidade humana, ao fim do sofrimento.

II
Poucas filosofias nasceram com a inspiração tão generosa, tão grandiosa, quanto o comunismo. Em pleno soterramento do homem pelas máquinas, na revolução industrial, surge um pensador para dizer que um dia tudo seria diferente, que aqueles que estavam sendo esmagados pelas máquinas um dia tomariam o poder e estabeleceriam a igualdade. Em meio àquela tortura impressionante, à exploração desmedida do ser humano, à exploração de crianças de quatro anos de idade, surge essa promessa, essa esperança. Grandioso e humano.

A íntegra, aqui.

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