sexta-feira, 4 de junho de 2010

Por pressão sindical avança a saúde no Santander

Dia 2 de junho, em Belém, tomou posse festiva a nova direção do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, com a presença dos companheiros Carlão, Arilson, Neemias, Gaio e mais de 1.500 pessoas que lotaram a sede do sindicato.

Nessa mesma data, em São Paulo, rolou a reunião do CRT- Comitê de Relações Trabalhistas do Santander, com avanços importantes na área de saúde e informação sindical. A avaliação é dos companheiros sindicalistas Marcelo Pereira de Sá, coordenador da COE - Comissão de Organização dos Empregados do Santander e de Rita Berlofa, diretora do Sindicato de São Paulo.

Veja os avanços. É por pressão do movimento sindical combativo e que abrange toda a categoria do Santander no país.

E anote o fone de Cristiane Aleixo, nova dirigente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá: (91-8169.4894), ela que é bancária do Santander. O geral do Sindicato é 91-3344.7799.

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Informação sindical

Foi garantida a inserção de um link para o site da Contraf-CUT na intranet do Santander, o que é uma conquista inédita no movimento sindical dos bancários. O compromisso já havia sido assumido pelo banco durante as recentes negociações do acordo aditivo.

INSS

A direção do Santander confirmou que todos os bancários do grupo que se afastarem por mais de 15 dias por problemas de saúde terão garantido pelo banco o recebimento dos salários até que a situação se regularize junto ao INSS.

Exame de retorno e ASO

O Santander também garantiu que vai reduzir o tempo de espera para a realização do exame de retorno, que deve ser realizado depois que o bancário recebe alta do INSS - hoje chega a demorar até 20 dias. "Além de reduzir o prazo, o banco assumiu a responsabilidade pelo pagamento do salário no período entre a alta e a avaliação pelo médico do banco, sempre", disse Rita.

E mais. Até hoje, era comum nas clínicas terceirizadas que faziam os exames de retorno que o bancário fosse obrigado a assinar o ASO (a guia onde é declarado se ele está ou não apto ao trabalho) em branco, antes do exame. "O banco não só informou que vai orientar as clínicas a pedir a assinatura só depois de terminados os exames como vai deixar essa orientação escrita de forma bem clara no próprio documento. E também acertou que o bancário vai receber uma cópia do relatório emitido pelo médico", disse.

Acompanhamento

O Santander disse que vai fazer com que o PAP, órgão de acompanhamento dos bancários que estavam afastados e voltam ao trabalho, tenha uma postura mais pró-ativa. O órgão tinha até hoje uma ação mais reativa. "Isso é importante em especial para bancários que receberam autorização para 'retorno gradual' ou 'com restrições', que precisam de um acompanhamento mais de perto", diz Rita.

Prazos, PP e PR

As conquistas vão ainda além. A partir de agora o banco se compromete a dar em até 15 dias um parecer sobre a situação do bancário que passa pelos exames de retorno (se apto ou se inapto) e de deixar claro para todos os trabalhadores os procedimentos necessários para dar andamento adequado aos seus processos, seja no INSS seja nas clínicas do banco. Além disso, o banco garante os salários em dia no período em que os bancários aguardarem as datas para os exames nos casos de Pedidos de Prorrogação (PP) e Pedidos de Reconsideração (PR).

Exame demissional e GOE

O banco estabeleceu a marcação de um novo exame demissional quando o bancário por algum motivo não puder comparecer na data marcada. E os bancários que por alguma razão sejam levados ao GOE ou ao GOI têm direito a uma cópia do processo dentro do qual estão inseridos.

Reivindicações

"Foram muitas as conquistas, mas a lista de reivindicações não atendidas também é grande", diz João Roberto. Ele cita entre elas a extensão da assistência médica para os pais dos bancários e a possibilidade de extensão da assistência para os bancários que se aposentam nos mesmos termos em que valia quando na ativa. Com relação às bolsas de estudo, a reivindicação é de extensão do auxílio-educação para os cursos de pós-graduação e cursos de idiomas.

"Além disso, queremos isonomia total no PCS. Quem faz o mesmo serviço deve ganhar o mesmo salário, e reivindicamos que o banco desenvolva uma cesta de serviços específica para seus funcionários. É inaceitável que o banco que diz querer ser o melhor banco do Brasil para se trabalhar busque lucrar com serviços prestados aos seus funcionários", conclui Rita.

Fonte: ContrafCUT

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