segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não ao retrocesso, diz a classe trabalhadora

No Pará e Amapá, o início de junho marca a posse da nova direção do Sindicato dos Bancários, entidade na qual a governadora Ana Júlia iniciou sua militância sindical como bancária, no final da década de 80, e que a mim traz gratas referências de luta e afetividade. Meu pai também é bancário, aposentado, e dedicou parte de sua vida à organização da categoria na Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), da qual foi o primeiro presidente.

Nas duas entidades – sindicato e AEBA - construí laços fraternos e políticos que ainda hoje influenciam minhas reflexões sobre o sistema financeiro e o papel que ele deve cumprir para assegurar perspectivas de desenvolvimento, emprego e renda no país, com oferta de crédito acessível e desburocratizado. E a juros não pornográficos.

Numa demonstração de unidade em torno da redução imediata dos juros e dos ganhos parasitários dos banqueiros; de mais empregos nos bancos para propiciar melhor atendimento aos clientes e usuários; pelo fim da terceirização e por condições decentes de trabalho, saúde e segurança, os bancários voltam a colocar à frente das principais lutas no Pará e Amapá outra mulher, desta vez a companheira Rosalina Amorim que, junto com seu vice, Sérgio Trindade, reitera o papel de vanguarda da categoria do ramo financeiro na consolidação de conquistas e avanços para tornar o mundo do trabalho um espaço de realização profissional e não de submissão da condição humana à exploração e ao lucro.

Unidade, aliás, é a palavra de ordem dos trabalhadores brasileiros, conforme atestou a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em conjunto com mais cinco centrais sindicais do País, no Pacaembu, em São Paulo, com a participação de aproximadamente 22 mil pessoas, para o lançamento da “Agenda da Classe Trabalhadora”, um documento que defende desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho, a ser apresentado aos candidatos à presidência da República.

São 249 propostas organizadas em seis eixos estratégicos, que exigem em síntese crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno; valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social; o Estado como promotor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental; democracia com efetiva participação popular; soberania e integração internacional; e direitos sindicais e negociação coletiva.

(...)

Acima, trecho do artigo do economista Cláudio Puty sobre a unidade da classe trabalhadora pra fazer frente à ofensiva dos que detonam os direitos e querem a volta do retrocesso. O artigo foi publicado originalmente no jornal O Liberal.

Para ler todo o artigo, clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...