Carta aos empregados da Caixa
Respeito. Isso é o mínimo que deve existir em toda relação entre pessoas para que possa haver uma boa convivência e o desenvolvimento de projetos em comum, sejam eles nas áreas pessoal ou profissional. No relacionamento da direção da Caixa com seus empregados, porém, o que impera é exatamente o oposto: o desrespeito por parte do banco.
Em pleno processo de reestruturação que mexe com a vida de milhares de trabalhadores, os empregados não têm qualquer informação em relação ao seu futuro. Nem sequer os gerentes de retaguarda têm informações.
Outro grave problema é o assédio moral e a pressão pelo cumprimento de metas abusivas, que têm levado muitos empregados ao adoecimento. São também inúmeros os bancários que prosseguem com direitos rebaixados e que lutam pela isonomia com os demais colegas. O Plano de Cargos Comissionados (PCC) também precisa ser resolvido, com mudanças que valorizem os trabalhadores.
É pela resolução desses e outros problemas, como a falta de funcionários nas agências e
departamentos, que os empregados da Caixa em todo o país realizaram nesta terça 29, o Dia Nacional de Luta.
Protestamos agora e protestaremos sempre por condições dignas de trabalho.
Reivindicamos:
. Garantia de função e não redução salarial no processo de reestruturação
. Isonomia para os novos empregados
. Jornada de seis horas para todos sem redução salarial
. Plano de Cargos Comissionados digno
. Fim do assédio moral e da pressão pelo cumprimento de metas abusivas.
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