Bancários, trabalhadores, centrais sindicais, associações de municípios, OAB-Pará, Banpará, Conselho de Administração do banco, parlamentares, prefeitos, todos convidados para o debate da importância de se manter e fortalecer o banco do Estado do Pará como banco público e do povo do Pará.
PROGRAMAÇÃO
9h – Abertura do Seminário: CONTRAF/CUT, AFBEPA, FETEC/CN e Sindicato dos Bancários do Pa.
9h30h – Mesa Redonda: Fortalecer o Banpará
como Banco Público Estadual
Debate sobre a importância e os caminhos do fortalecimento do Banpará enquanto Banco público e estadual.
Confirmados:
Direção do BANPARÁ – Jorge Antunes, Diretor da área de Crédito;
Lideranças de Bancadas na Assembléia Legislativa – Dep. Estadual Edmilson Rodrigues – PSOL, propositor e realizador de sessão especial em defesa do Banpará na ALEPA, Deputados Zé Maria (líder do PT), Alfredo Costa e Carlos Bordalo – PT;
Representação da FAMEP;
Representação da OAB/PA;
CONTRAF/CUT – Carlos de Souza, vice-presidente;
CONTRAF/CUT – Carlos de Souza, vice-presidente;
Sindicato dos Bancários do Pará – Rosalina Amorim, Presidente;
FETEC/CN – Vera Paoloni, diretora;
Representação do Sindicato dos Urbanitários;
AFBEPA – Kátia Furtado, presidenta.
SINTEPP – Mateus Costa, diretor;
FETEC/CN – Vera Paoloni, diretora;
Representação do Sindicato dos Urbanitários;
AFBEPA – Kátia Furtado, presidenta.
SINTEPP – Mateus Costa, diretor;
Representações das Centrais Sindicais: CUT, CSP/Conlutas, CTB, Intersindical
Dirigentes sindicais dos Sindicatos de Brasília e São Paulo.
Dirigentes sindicais dos Sindicatos de Brasília e São Paulo.
12h – Almoço
13:30h – Mesa sindical: Banpará para
Todos
Todos
Debate do movimento sindical e bancários do Banpará sobre estratégias de lutas e organização para defender o Banpará enquanto Banco Público Estadual e para defender seus direitos em qualquer cenário.
Confirmados:
CONTRAF/CUT – vice-presidente Carlos de Souza;
FETEC/CN - diretora Vera Paoloni;
Sindicato dos Bancários do Pará – Presidente Rosalina Amorim;
AFBEPA – Presidenta Kátia Furtado;
Sindicato dos Bancários de Brasília – André Nepomuceno, Secretário Geral, que falará sobre a luta pela manutenção do BRB enquanto Banco público regional;
Sindicato dos Bancários de São Paulo – Irinaldo Venâncio de Barros, diretor, que falará sobre a luta dos funcionários no processo de incorporação da Nossa Caixa Nosso Banco pelo Banco do Brasil.
16h Encerramento.
***
· PELO FORTALECIMENTO DO BANPARÁ,COMO
BANCO PÚBLICO E AGENTE DO DESENVOLVIMENTO DO PARÁ.
· POR UM BANCO PÚBLICO
QUE RESPEITE E AMPLIE OS DIREITOS DOS TRABALHADORES.
Em processo contínuo e sistemático de
fortalecimento desde que precisou ir ao PROES- Programa de incentivo à Redução
da Presença do Estado, lançado pelo governo federal em 1996, o Banco do Estado
do Pará S.A.- Banpará ainda tem em seu horizonte a perspectiva sempre
recorrente da privatização ou incorporação.
Enxugar a presença de bancos públicos
estaduais e financiar esse enxugamento estava presente na concepção da Medida
Provisória que criou o PROES e a indução aos estados era clara: a União
financiaria 100% o custo do ajuste caso os estados quisessem se desfazer de
seus bancos. Ou financiaria em 50%, se os governos optassem pela manutenção do
controle da instituição financeira, a solução Banpará. Os 50% restantes
foram custeados pelo povo do Pará, mediante empréstimo de 30 anos autorizado
pela Alepa – Assembleia Legislativa do Pará.
Essa forte pressão do então
governo FHC sobre os Estados deu resultado: sumiram do mapa do sistema
financeiro 23 dos 27 bancos estaduais. O discurso para defender a
privatização em 1994/1995 é que havia muito banco público. Àquela altura o país
tinha 240 bancos e hoje tem menos de 170. O sistema financeiro ficou muito mais
concentrado. Só pra ter uma ideia, hoje somos um país com mais de 190 milhões
de habitantes e menos de 170 bancos. Os EUA têm mais de 7 mil bancos, a
Alemanha mais de 3 mil bancos.E no Norte e Nordeste do Brasil, o único
banco estadual é o Banpará.
No ano em que completa 51 anos de
existência, tem lucro bom para um banco de seu porte e amplia a
presença nos municípios, continua sobre oBanpará a perspectiva de
privatização ou incorporação por outro banco que, mesmo sendo público ou de
economia mista, significará
uma perda de autonomia no sentido em que retirará
do Estado do Pará o direito de ter um banco como instrumento de crédito e
financiamento. Direito esse pelo qual o povo paraense pagou e vem pagando por
optar em manter o Banpará como um banco público.
Com lucros pequenos desde a ida ao
PROES, em 1998, ano de seu saneamento e consequente capitalização, a partir de
2007 o Banpará salta da média de lucro de R$ 6 milhões de reais para R$
36 milhões e vem crescendo e aumentando seu patrimônio em todos esses anos,
especialmente em 2011, que contabiliza um lucro de quase R$125 milhões.
Para que continue cada vez mais
forte, mais público e mais indutor do desenvolvimento do povo do Pará, é
necessário investir no fortalecimento do Banpará, o que significa:
devolver ao caixa do banco pelo menos a
metade dos dividendos que são pagos ao Pará,
ampliar seu enraizamento nos municípios
paraenses, crescendo a poupança do Estado,
financiar as políticas públicas que
melhorem a vida da população. (Vera Paoloni)
Nenhum comentário:
Postar um comentário