quinta-feira, 17 de maio de 2012

Neste sábado 19, no TRT-Pa, o Seminário Banpará

É neste sábado 19 o Seminário em defesa do fortalecimento do Banpará. No auditório do TRT-Pará - Tribunal Regional do Trabalho, a partir das 9 horas.

 Bancários, trabalhadores, centrais sindicais, associações de municípios, OAB-Pará, Banpará, Conselho de Administração do banco, parlamentares, prefeitos, todos convidados para o debate da importância de se manter e fortalecer o banco do Estado do Pará como banco público e do povo do Pará.


PROGRAMAÇÃO


9h – Abertura do Seminário: CONTRAF/CUT, AFBEPA, FETEC/CN e Sindicato dos Bancários do Pa.


9h30h – Mesa Redonda: Fortalecer o Banpará 
como Banco Público Estadual  

Debate sobre a importância e os caminhos do fortalecimento do Banpará enquanto Banco público e estadual.

Confirmados:

Direção do BANPARÁ – Jorge Antunes, Diretor da área de Crédito;

Lideranças de Bancadas na Assembléia Legislativa – Dep. Estadual Edmilson Rodrigues – PSOL, propositor e realizador de sessão especial em defesa do Banpará na ALEPA, Deputados Zé Maria (líder do PT), Alfredo Costa e Carlos Bordalo – PT;

Representação da FAMEP;

Representação da OAB/PA;


CONTRAF/CUT – Carlos de Souza, vice-presidente;

Sindicato dos Bancários do Pará – Rosalina Amorim, Presidente;


FETEC/CN – Vera Paoloni, diretora;


Representação do Sindicato dos Urbanitários;


AFBEPA – Kátia Furtado, presidenta.


SINTEPP – Mateus Costa, diretor;

Representações das Centrais Sindicais: CUT, CSP/Conlutas, CTB, Intersindical


Dirigentes sindicais dos Sindicatos de Brasília e São Paulo.


12h – Almoço


13:30h – Mesa sindical: Banpará para 


Todos

Debate do movimento sindical e bancários do Banpará sobre estratégias de lutas e organização para defender o Banpará enquanto Banco Público Estadual e para defender seus direitos em qualquer cenário.

Confirmados:

CONTRAF/CUT  vice-presidente Carlos de Souza;

FETEC/CN - diretora Vera Paoloni;

Sindicato dos Bancários do Pará – Presidente Rosalina Amorim;

AFBEPA – Presidenta Kátia Furtado;

Sindicato dos Bancários de Brasília  André Nepomuceno, Secretário Geral, que falará sobre a luta pela manutenção do BRB enquanto Banco público regional;

Sindicato dos Bancários de São Paulo – Irinaldo Venâncio de Barros, diretor, que falará sobre a luta dos funcionários no processo de incorporação da Nossa Caixa Nosso Banco pelo Banco do Brasil.


16h Encerramento.
***



·         PELO FORTALECIMENTO DO BANPARÁ,COMO BANCO PÚBLICO E AGENTE DO DESENVOLVIMENTO DO PARÁ.

·         POR UM BANCO PÚBLICO QUE RESPEITE E AMPLIE OS DIREITOS DOS TRABALHADORES.

Em processo contínuo e sistemático de fortalecimento desde que precisou ir ao PROES- Programa de incentivo à Redução da Presença do Estado, lançado pelo governo federal em 1996, o Banco do Estado do Pará S.A.- Banpará ainda tem em seu horizonte a perspectiva sempre recorrente da privatização ou incorporação. 

Enxugar a presença de bancos públicos estaduais e financiar esse enxugamento estava presente na concepção da Medida Provisória que criou o PROES e a indução aos estados era clara: a União financiaria 100% o custo do ajuste caso os estados quisessem se desfazer de seus bancos. Ou financiaria em 50%, se os governos optassem pela manutenção do controle da instituição financeira, a solução Banpará. Os 50% restantes foram custeados pelo povo do Pará, mediante empréstimo de 30 anos autorizado pela Alepa – Assembleia Legislativa do Pará.

Essa forte pressão do então governo FHC sobre os Estados deu resultado:  sumiram do mapa do sistema financeiro 23 dos 27 bancos estaduais. O discurso para defender a privatização em 1994/1995 é que havia muito banco público. Àquela altura o país tinha 240 bancos e hoje tem menos de 170. O sistema financeiro ficou muito mais concentrado. Só pra ter uma ideia, hoje somos um país com mais de 190 milhões de habitantes e menos de 170 bancos. Os EUA têm mais de 7 mil bancos, a Alemanha mais de 3 mil bancos.E no Norte e Nordeste do Brasil, o único banco estadual é o Banpará.

No ano em que completa 51 anos de existência, tem lucro bom para um banco de seu porte e amplia a presença nos municípios, continua sobre oBanpará  a perspectiva de privatização ou incorporação por outro banco que, mesmo sendo público ou de economia mista, significará uma perda de autonomia no sentido em que retirará do Estado do Pará o direito de ter um banco como instrumento de crédito e financiamento. Direito esse pelo qual o povo paraense pagou e vem pagando por optar em manter o Banpará como um banco público.

Com lucros pequenos desde a ida ao PROES, em 1998, ano de seu saneamento e consequente capitalização, a partir de 2007 o Banpará salta da média de lucro de R$ 6 milhões de reais para R$ 36 milhões e vem crescendo e aumentando seu patrimônio em todos esses anos, especialmente em 2011, que contabiliza um lucro de quase R$125 milhões.

Para que continue cada vez mais forte, mais público e mais indutor do desenvolvimento do povo do Pará, é necessário  investir no fortalecimento do Banpará, o que significa:
devolver ao caixa do banco pelo menos a metade dos dividendos que são pagos ao Pará,
 ampliar seu enraizamento nos municípios paraenses, crescendo a poupança do Estado,
financiar as políticas públicas que melhorem a vida da população. (Vera Paoloni)

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