O BASA fez uma licitação para adquirir um novo tíquete. Ganhou uma empresa que tem a menor rede credenciada em toda a Amazônia. De 39 municípios paraenses que têm agência do BASA, o tíquete mais aceito é o que perdeu, o Sodexo. Nesses 39 municípios, o tíquete Valecard, o que ganhou, não vale da nada, pois não tem rede credenciada. Já em 8 municípios em que o Valecard/Trivale é melhor, não tem agência do BASA.
Ou seja, o trabalhador tem o tíquete mas não tem onde comprar, porque não tem supermercado que aceite o tíquete. Nos bancos, todo mundo sabe que o tíquete é pra assegurar os alimentos na mesa e na despensa de cada trabalhador. Se não tem onde comprar, é um cartão de plástico inútil. E o alimento fica faltando.
Sindicato dos Bancários do Pará, FETEC-CN e ContrafCUT questionaram a direção do banco sobre o problema, mas nada avançou no sentido de credenciar novos supermercados.
Com a insensibilidade tradicional, a diretoria do BASA nada fez e sequer aceita o que é razoável: cancelar a licitação e, até nova licitação, adiantar, em dinheiro, o valor do tíquete para cada bancário. Deveria ter sido cuidadosa na hora de exigir a rede credenciada de quem se habilitasse. Não o fez, porque os salários altos da diretoria do banco dispensam o tíquete-alimentação. Mas não é essa a realidade dos 3 mil funcionários do BASA, muitos dos quais todo dia 23 só têm o tíquete como saldo d eremuneração, devido ao alto índice de endividamento na categoria.
Acompanhe na tabela abaixo a total falta de
cuidado da diretoria do banco da Amazônia com os direitos dos bancários e com as regras para a licitação. A tabela foi elaborada pelo companheiro Marco Aurélio, diretor não-liberado do Sindicato dos
Bancários, cipeiro, integrante da Articulação Bancária e funcionário do BASA:
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