terça-feira, 22 de março de 2011

Basa, Banpará, Jirau, Campo Grande...

Bancários e bancárias de Campo Grande-MS festejam linda vitória da chapa 2, dia 18 de março. Parabenzaço, companheirada! (Veja post mais abaixo).
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Enquanto trabalha ativamente e nas suas possibilidades para substituir imediatamente toda a diretoria do Banco da Amazônia, o movimento sindical agita e promove debates para intensificar a luta em torno de direitos a conquistar, como rever o PCS Plano de Cargos e Salários. Por força da greve e da luta da última campanha nacional, em 2010, hoje existe uma claúsula no Acordo Coletivo de Trabalho dos bancários do BASA que assegura a instalação de mesa paritária de trabalho para rever o PCS existente. Pelo Acordo Coletivo, o banco deve instalar o grupo de trabalho até 31 de março de 2011,
ou seja, tem 10 dias pra cumprir a lei.

No sábado passado 19, Sindicato dos Bancários do Pará, ContrafCUT e Federação Centro Norte organizaram o seminário sobre a urgente necessidade de rveisão nas regras do PCCS - Plano de Carreira e Salários no Banco da Amazônia, buscando eliminar as imensas e discriminatórias distorções existentes hoje no PCS em vigor desde 1994. O evento ocorreu no Hotel Beira Rio, em Belém, com a participação de bancários, bancárias, AEBA e Dieese.

Para auxiliar no acúmulo de conhecimentos, o evento contou com a participação dos sindicalistas Eduardo Araújo (da Comissão de Empresa do BB), Marcelo Carrion (da Caixa), do técnico do Dieese, Roberto Japa e da nossa prata da casa, o companheiro Rômulo Weyl, tesoureiro do Sindicato e integrante da Artban, que detalhou o PCS existente hoje no banco da Amazônia.

Dos grupos existentes hoje no BASA, saiu este apanhado de reivindicações, a ser levada ao GT do PCS, além de outras contribuições:

a) Quadro de Apoio:

- Acabar barreiras discriminatórias;

- Definir o que é quadro de carreira, quadro de função;

- Ter evolução salarial de (1%) ano;

- Acabar com as barreiras Políticas;

- Ter uma tabela (salarial) que contemple seus segmentos internos;

- Ter um quadro único de “Apoio”

- Tratar a questão da Isonomia;

- Absorção do Quadro de Apoio ao Quadro de “TB”.

b) Quadro Técnico Bancário:

- Piso FENABAN e manutenção de 1/3 gratificação;


- Manutenção dos 7% de interstício p/ TB (mecanismo compensatório PCCS/94);

- Quantidade de níveis compatível com encarreiramento, até o desligamento do empregado;

- Reenquadramento de valores das funções;

- Gratificação por cada título de educação formal;

- Isonomia de tratamento entre novos e antigos empregados;

- Equiparação do quinquênio entre empregados novos e antigos;

- Aprimorar o sistema de avaliação de desempenho;

- Rever os critérios para promoção dos analistas.

c) Quadro Técnico Científico:

- Remuneração defasada em relação ao mercado de todas as categorias de TC´s, inclui-se o não
respeito ao piso dos engenheiros;

- Mudar as regras de promoção para essa categoria, pois atual é perversa;

- Definir e respeitar as atribuições de cada profissão;

- Como o TC por natureza da respectiva profissão é analista de pessoas, processos, projetos,
etc, deve entrar no Banco de forma automática na função de Analista Junior e, caso já tenha
títulos como MBA, Mestrado e Doutorado, já entre na função de Analista Pleno ou Senior,
dependendo o nível de estudo.
Marco Aurélio, dirigente sindical não liberado e integrante do chamado TC - Técnico Científica, umas das carreiras do BASA.
Rômulo Weyl, tesoureiro do Sindicato, psicólogo do trabalho e TC - Técnico Científico do BASA.
O tom do Dieese sobre o que é um PCCS.
Roberto Japa e Rômulo Weyl, durante o evento.
Silvana, bancária de Basa do Banco da Amazônia e ativa na busca dos direitos dos bancários.
Cristiane, Aleixo, Heidiany Katrine e Nilza: mulheres de luta no movimento sindical.
Miguel, diretor da ContrafCUT: O PCCS do banco da Amazônia é fundamental para assegurar os direitos.
Serginho Trindade, Miguel Pereira e Rosalina Amorim: Sindicato, Fetec e ContraCUT juntos na luta pelo PCCS do Banco da Amazônia.
Valtinho (cabeça branca), ex-presidente do Sindicato e funcionário do BASA: sempre na luta.
Rômulo Weyl, Gilmar, Heidiany Katrine, Roberto Japa e Marcelo Carrion: mesa final dos trabalhos do PCCS do Basa.
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Banpará: mesa de negociação permanente será dia 27 de abril

As diretoras do Sindicato Heidiany Katrine e Cristiane Aleixo e mais a diretora da FETEC-Centro Norte, Vera Paoloni, estiveram em reunião ontem à tarde na agência Cidade Nova, do Banpará. Acompanharam as entidades sindicaios o delegado sindical e integrante do PCS do Banpará, Serginho Montelo e a reunião contoru também com a particiapação dos colegas ad ag~encia Cidade Nova, incluindo o diretor sindical, Bruno Thadeu, que é caixa naquela unidade.

Entidades sindicais viram de perto as condições de trabalho, assunto que está em pauta no CRT- Comitê de Relações Trabalhistas. A próxima reunião do CRT é a 30 de março, quando serão levadas as justas reivindicações do funcionalismo do Banpará Cidade Nova.
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Com a presidência - Antes dessa reunião, Sindicato e FETEC tiveram reunião com o novo presidente do Banpará, Augusto Amorim da Costa, no dia 15 de março, quando pautaram os assuntos de interesse da categoria no Banpará, tais como: plano de sáude, ponto eletrônico, PCS.
Ficou decidido na reunião que o CRT - Comitê de Relações Trabalhistas debaterá e agilizará todos os assuntos referentes ao mundo do trabalho e que os pontos não fechados irão para a reunião da mesa permanente de negociação, no dia 27 de abril.
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Unidade Bancária ganha Sindicato em Campo Grande-MS

Mais uma belíssima vitória do movimento sindical combativo, cutista e unitário: a chapa 2, liderada pela companheira Iaci Terezinha Rodrigues Azamor Torres,
ganhou as eleições para a diretoria do Sindicato dos Bancários de Campo Grande para o mandato 2011-15. A chapa vitoriosa obteve 802 votos, abrindo uma diferença de 91 sufrágios em relação à Chapa 1 - É dos Bancários, comandada pelo atual presidente Clementino Pereira, que recebeu 711. Houve cerca de 1.500 votos de um total é de 1.722 sindicalizados.

O
Arte Bancária parabeniza a CUT, a ContrafCUT, a valorosa FETEC-Centro Norte e todos seus sindicatos que atuaram ativamente para mais esta maravilhosa vitória do movimento sindical bancário e de esquerda.

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Sindicato do Amapá planeja ação sindical


Com a presença do valoroso companheiro Betão, da ContrafCUT, o Sindicato dos Bancários do Amapá fez planejamento da ação sindical. Nos dias 18 e 19 de março. E este são eixos estratégicos:
1. Construir a independência política dos bancários do Amapá, na perspectiva de poder fazer mais localmente.
2. Garantir, com esta autonomia, a supremacia do poder de decisão local.
3. Dar visibilidade, com o poder de decisão local, à capacidade de luta dos bancários do Amapá. 4. Ter maior participação na luta nacional dos bancários.

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A situação em Jirau-Rondônia


A CUT está atuando ativamente na questão dos trabalhadores de Jirau-RO. Veja aqui.

E o companheiro, blogueiro e advogado Castagna Maia faz excelente artigo sobre o assunto:


Companheiros velhos de guerra” é um documentário a respeito da construção de Brasília. Um dos episódios relatados é a revolta de operários na Vila Planalto. A Vila Planalto é um lugar pitoresco de Brasília, digamos acima da cabine do avião, atrás do Palácio do Planalto. É um acampamento que acabou ficando, transformado em bairro.

II

As condições de trabalho, à época, geraram uma revolta dos operários. Dentre outros pontos, denúncia de comida podre nos refeitórios. E houve enfrentamento pesado, inclusive mortes e denúncia de chacina.

III

Essa revolta de Jirau está muito mal contada. A massa de trabalhadores não é ensandecida a ponto de jogar tudo para cima e partir, simplesmente, para a revolta caso algo muito grave não esteja ocorrendo. Há denúncias de dívidas de trabalhadores relativas a compra de medicamentos. Ou seja, valores que são descontados em folha de pagamento e que, não raro, configuram trabalho escravo: no fim do mês, o trabalhador deve o seu salário é obrigado a continuar trabalhando para pagar suas “dívidas” que nunca terminam.

IV

O caso é sério, houve uma verdadeira explosão popular. O Ministério Público do Trabalho agiu rapidamente. Também o Presidente do TST ao contatar o judiciário trabalhista local e sugerir atuação de emergência, com a criação de Vara do Trabalho itinerante para resolver o problema.

V

Ou seja, é necessário esse registro da atuação pronta, imediata, tanto do Ministério Público do Trabalho quanto do Judiciário Trabalhista. É uma situação absolutamente única: a primeira reação parte do Ministério Público, seguida imediatamente pelo Poder Judiciário. Notável, elogiável, digna de registro. Ainda é preciso esclarecer o que efetivamente aconteceu por lá, que tipo de aviltamento, de humilhação levou à revolta.

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