1ª foto, da esquerda para a direita:Vera Paoloni, Rosalina Amorim e Serginho Trindade.
2ª foto, da esquerda para a direita: Márcia Maués, Thaís Profeti, Ghyslaine Cunha, Vera Paoloni e Serginho.
Síntese dos debates havidos ontem na primeira mesa permanente de negociação entre entidades sindicais e Banpará. Próxima mesa será em abril, em dia a ser confirmado. Participaram ContrafCUT, Seeb-Pa, Fetec/Cn e Afbepa:
Ponto eletrônico - A Diretora
administrativa informou que, o Ponto Eletrônico não será implantado em todas
as unidades do Banco até 31 de maio de 2012. Será implantado apenas no
edifício-sede da Matriz e em algumas agências. A Diretora não soube precisar
quais as agências.
Entidades sindicais reivindicaram que o Ponto
Eletrônico seja instalado em todas as unidades do banco e não só em parte até
31/maio/2012 – conforme diz o Acordo Coletivo – dando prioridade para agências
e postos da capital e interior, uma vez que são esses os locais mais
problemáticos, inclusive com extrapolação da jornada de trabalho, muitas vezes
sem o devido pagamento das horas extras, configurando-se o trabalho gratuito. A
DIRAD manteve a posição de instalar o Ponto Eletrônico primeiro no
edifício-sede da Matriz em algumas agências, o que contraria o Acordo Coletivo
de Trabalho.
Teste - O banco informou que o sistema
de ponto eletrônico já está em teste, na Sudep e as entidades solicitaram
informações sobre os equipamentos, sistemas e cronograma de instalação.
Lembramos que, segundo o Acordo Coletivo de Trabalho, a implantação do Ponto
Eletrônico deve ser feita em todas as unidades de trabalho até 31/maio/2012. Já
que está em fase de teste.
Para a diretora da FETEC-CN, Vera Paoloni,” o banco deve aproveitar esse tempo de
testes para ir implantando o ponto eletrônico aos poucos até chegar em 31 de
maio a todas as unidades do banco. Não adianta implantar apenas em parte,
porque o que está no acordo precisa ser respeitado, pois expressa a vontade
soberana da categoria, além de ser uma necessidade imperiosa em dar um BASTA ao
trabalho gratuito e à falta de qualidade de vida hoje existentes no banco, em
especial em postos e agências”.
GT/PCS e Plano odontológico – Eleição do GT-PCS
consumada, os trabalhos do Grupo de Trabalho do PCS serão retomados imediatamente
agora em março.
Pelo ACT- Acordo Coletivo de Trabalho, o prazo de 120
dias para efetivação dos debates, terminaria agora em março. Entidades
solicitaram prorrogação do prazo até julho/2012, considerando que somente agora
foi concluído o processo eleitoral do PCS e demais comitês. O banco concordou,
mas solicitou que até o prazo de implantação do plano odontológico (prazo já terminado,
pelo ACT) fosse prorrogado até maio/2012. Informou a diretora Márcia Maués que houve
problemas técnicos na formulação do Termo de Referência que precisou ser
adequado ao mercado local, com a exigência às empresas que possam cobrir todo o
território paraense na prestação do serviço. Informou, ainda, que o Termo de
Referência já está em fase de conclusão. Entidades concordaram com o adiamento.
Aumento de todas as comissões - A DIRAD informou
que foi concluído o estudo, mas não foi e nem será enviado às entidades.
Informou ainda que se mostrou caro para o Banco. Lembramos aos colegas que este
ponto consta da Ação Reclamatória que o Sindicato dos Bancários do Pará move na
Justiça do Trabalho porque foi um dos três pontos acordados na mesa de
negociação entre as entidades e o Banco, durante a Campanha Salarial 2011, que
o Banco não cumpriu.
A ação vai a julgamento
no dia 26 de abril 2012. Os demais pontos são: comissão dos tesoureiros
retroativa a setembro/2011, piso salarial para todos os níveis e reflexos na
tabela de PCS.
Horas extras não pagas nas agências – Entidades informaram
que bancários continuam trabalhando de graça em postos e agências e a Diretora
Administrativa do Banpará disse desconhecer esse desrespeito às Leis e à
determinação direta e formal do Presidente em pagar todas as horas efetivamente
trabalhadas. A Afbepa relatou uma situação em que a folha de ponto foi rasgada
e os colegas foram obrigados a assinar outra folha de ponto sem registro das
horas extras. A Dirad ficou de avaliar essa situação e dar um retorno às
entidades, deixando claro que não orientou nenhum gestor a cometer tal
irregularidade.
Corte de despesas– Entidades
sindicais denunciaram que o programa de corte de despesas está causando muitos
problemas nas agências e postos, desde a suspensão da refeição em período de
pagamento de governo (praxe na empresa desde a década de 80), diminuição no
número de vigilantes, corte na anotação das horas extras, enfim, um transtorno
nas relações trabalhistas, além de ampliar a insegurança e o trabalho gratuito.
Contratação de mais bancários por concurso
público -
A Diretora administrativa do Banpará reconheceu diante dos representantes dos
funcionários que há unidades do Banco com deficiência de pessoal. Admitiu que
há locais funcionando com estrutura insuficiente de pessoas e explicou que há
dificuldades em remanejar funcionários para municípios mais longínquos. Disse,
ainda, que nesses casos, há uma recontratação das metas nessas unidades e que
eventuais falhas são consideradas em casos de julgamentos disciplinares.
Indagada sobre o concurso público, a diretora informou
que o edital do concurso será lançado ainda neste mês de março. O banco fará concurso público para vagas
estabelecidas e para cadastro de reserva. A diretora informou, ainda que o
concurso não incluirá vaga para psicólogo, como foi debatido e acordado na mesa
de negociação entre as entidades em outubro do ano passado.
Sobreaviso - As
entidades expuseram as irregularidades quanto ao sobreaviso especialmente no
que diz respeito à situação de insegurança a que os funcionários ficam expostos
ao guardarem as chaves do Banco, e quanto ao não pagamento das horas extras
efetivamente trabalhadas, quando há o deslocamento do funcionário para unidade
do Banco.
O Banco, através da assessora Thaís Profeti, sugeriu
que as soluções referentes ao sobreaviso sejam construídas no Comitê de
Segurança, recém-eleito. O banco também se comprometeu a atender os
requerimentos de pagamentos de horas extras quando forem solicitadas pelos
funcionários que se deslocarem ao local de trabalho, durante o sobreaviso. Ou
seja: mesmo de sobreaviso, o trabalhador
tem direito às horas extras. É anotá-las e cobrar o pagamento. Se for tolhido
de anotar, deve ligar para o Sindicato, Afbepa, Fetec-CN, deve denunciar!
Cobrança irrazoável de valores dos
funcionários - A Afbepa apresentou à Dirad pedido de
reconsideração quanto a algumas decisões do comitê disciplinar que estão penalizando alguns
funcionários do Banpará, de forma irrazoável, cobrando-lhes valores
inadmissíveis tanto pela soma vultosa, quanto pelos motivos injustos, uma vez
que esses funcionários não cometeram dolo, não há culpa e o risco do negócio é
do Banco e não dos bancários em uma situação de falha ou má fé que não seja do
funcionário. A Dirad sugeriu que se houve caso de decisão injusta, que se busque
a justiça, uma vez que a direção do Banco não pode descumprir normativos.
GD - A AFBEPA
solicitou informações acerca do programa de Gestão de Desempenho que está sendo
implantado no Banpará, inclusive com a possibilidade de integrar a equipe que
monitora o GED, jamais para contratar as metas com os funcionários, mas para
conhecer o programa por dentro, seus detalhes técnicos, suas avaliações, para
melhor proteger os direitos e interesses dos bancários. A Dirad não aceitou de
pronto a entrada das entidades na equipe do GD, mas sugeriu que fosse debatido
por dentro do GT/PCS, o que a AFBEPA não aceita porque não queremos misturar o
nosso PCS com o plano de metas do Banco.
Em abril - Nova reunião da mesa
permanente ficou marcada para abril, com data ainda a ser definida.
A primeira rodada da mesa permanente de negociação/2012
ocorreu ontem 9,das 11 às 14 horas, entre as entidades representativas dos
bancários e a direção do Banpará. A
presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, representou a ContrafCUT, o
vice-presidente do Sindicato, Serginho Trindade,representou o Sindicato dos
Bancários do Pará. E pela Fetec/CN, a diretora da Federação, Vera Paoloni.
O Banpará foi
representado pela Diretora de Administração, Márcia Maués, o assessor da Dirad,
Edvaldo Caribé, e Thaís Profeti, assessora direta do presidente.
A ausência da
presidenta da Afbepa,Kátia Furtado foi justificada pela assessora Ghyslaine
Cunha, que representou a associação. A presidenta da Afbepa esteve internada
durante o dia para fazer vários exames por conta de problemas de saúde
manifestados ontem. Cristina Quadros, a vice-presidente, esteve em Salinas,
acompanhada da advogada da Associação, Dra. Valéria Fidélis, prestando
solidariedade ativa aos colegas no caso do assalto com sequestro.
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Leia no blog da Afbepa: mais um assalto e sequestro no Banpará, desta vez no PAB- Salinas. É a insegurança bancária presente no cotidiano dos trabalhadores!
* * *
Parabéns, Sílvio! - Parabenizamos o bancário e dirigente sindical dos bancários Pará (não-liberado), funcionário da Caixa, SÍLVIO DARIO FARIAS JÚNIOR, que cola grau em jornalismo hoje.
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Leia no blog da Afbepa: mais um assalto e sequestro no Banpará, desta vez no PAB- Salinas. É a insegurança bancária presente no cotidiano dos trabalhadores!
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Parabéns, Sílvio! - Parabenizamos o bancário e dirigente sindical dos bancários Pará (não-liberado), funcionário da Caixa, SÍLVIO DARIO FARIAS JÚNIOR, que cola grau em jornalismo hoje.
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